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SÍLVIA (à meia voz, acompanhando-se na guitarra) Dizem as moças galantes ... |
SÍLVIA (à meia voz, acompanhando-se na guitarra) Dizem as moças galantes Que as rolas são tão constantes... Pois será? Que morrendo-lhe os amantes, Morrem de fome, arquejantes, Quem dirá? Dizem sábios arrogantes Que nestas terras distantes, Não por cá, Sobre piras fumegantes Morrem viúvas constantes, Pois será? Não creio nos navegantes Nem nas histórias galantes, Que há por lá. Fome e fogueiras brilhantes Cá não há... Mas inda morrem amantes De saudades lacerantes, Quem dirá? (aos últimos harpejos cai-lhe uma lágrima) |
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